quinta-feira, 2 de setembro de 2010

]feira[





Nem tão santa, nem tão freira.

Feira toda semana, a semana inteira. Feira dos sonhos de quem ainda não escreveu, daquele que já é escritor, daquele que o mundo ainda não leu.

Feira da Isabel, de tantas Anas, de Inácios, da Dê que só sabe se conto e nunca esquecendo do anjo Quintana, que já foi, mas perambula cuidando da Feira.

Feira que a vó leva seus netos, que a tia sem casamento leva os sobrinhos, que o pai leva o filho. Que os que não vão ficam esperando que os que vão lhes traguem novidades.

Feira de quem aparece sozinho para namorar, para sonhar essa poesia que há em cada dia.

Feira do livro, sempre um Porto Alegre.

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